Coentral…o maravilhoso sítio onde conhecemos um rei, a sua inutil, uma linda princesa e um divertido bobo; onde sentámos cantámos e esperámos. Onde aprendemos a crescer, recolhendo todas as pedras; onde confiámos uns nos outros e conseguimos lidar melhor com os obstáculos.
O sítio divino onde novos laços se criaram e os que já haviam se fortificaram. Onde se realizou uma celebração linda e onde cresceu a árvore dos agradecimentos; O sítio que ouviu choros e gargalhadas…então pessoal? O GRANDE COENTRAL! que, durante aqueles 10 dias perfeitos levou com as nossas cantigas aos berros, com os nossos aplausos de ultima hora, com as secas dos nossos grandes animadores! O grande Coentral que cheirou mas não comeu a deliciosa comida da Maria João! Que viu, mas não se riu do Atliê da Alegria pois como a Matilde disse "a intenção era boa era". Que se calhar nem se assustou com a cera nos pés e nem chorou com a grave doença do bebé. Se calhar nem ficou raivoso com o barulho e com os zigs zags que percorremos! O Coentral que se ria à nossa custa, cada vez que faziamos uma rodinha pois nunca deixavamos de escapar um AI, pico no pé!
O soberbo sitio que se riu com os nossos skeches, com as nossas cartinhas e com as nossas atitudes. que nos deu água fria para os banhos onde muito contentes tomámos o nosso duche! O sitio que com a luz do luar nos iluminou os grandes serões! O sitio que fez literalmente parte do campo, e que se magoou com o Bifes e o Sacho. O Coentral que sentiu a nossa falta durante dois dias; dois grandes dias para nós a caminharmos e a convivermos, a dormir em cima dos fetos e a bater palmas para o Toni não ressonar. O grande local que viu quem entrava no castelo e quem ficava de fora, quem batia com a cabeça ou quem tropeçava. O grande local que viu com o seu olhar triste a ultima noite e que com uma lágrima no olho admirou o nosso último bom dia em que juntos escrevemos VALEU A PENA. E se valeu! O local que viu pouco a pouco, os caturrinhas e os animadores a formarem um só, assim como as pedras foram formando o castelo.
O nosso querido Coentral que chora agora por nós e que nos pertence inevitavelmente! E ansioso pelo nosso regresso, recorda todos os momentos passados naquela quinzena de agosto…desde a chegada até à partida!
Guardei todas COENTRAL
As pedrinhas COENTRAL
No bolsinho COENTRAL
Para ti COENTRAL
Pedra no caminho, que faz o meu destino
Para onde me levar, vou ter de aceitar,
Para construir castelos, sem e com a merenda
Não preciso martelos, para montar minha tenda
Pasteis de bacalhau, e lipton Ice tea
perdi a minha nau, e nunca mais a vi
dez dias de verão, com a minha donzela
longe dos ouriços que não me deixam estar com ela
Uma caixa de sapatos, me deram quando cheguei,
sem saber para quê..uma pedra guardei.
Mais tarde percebi, e não irei esqueçer
Vou-me lembrar de ti, quando te voltar a VER
Ana
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